quinta-feira, 30 de abril de 2009

Amigos verdadeiros

Narra uma crônica que um homem andava por uma estrada, acompanhado de seus fiéis animais: um cavalo e um cão.

Pelo caminho, um raio os atingiu e os três foram fulminados.

O homem não se deu conta que morrera e continuou andando, com seu cavalo e seu cão.

Longa era a caminhada, morro acima. O sol estava muito forte e a sede passou a castigá-los.

Numa curva do caminho, o homem avistou um portão magnífico, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro.

Cumprimentando o guardião da entrada, o homem perguntou que lugar era aquele. Descobriu que ali era o Céu.

Feliz em saber que estava em um local tão agradável, indagou se poderia saciar a sua sede e a dos seus amigos, nas águas cristalinas da fonte que havia bem no centro da praça.

O senhor pode entrar e beber à vontade. - disse o guarda. Mas aqui não se permite a entrada de animais.

O caminhante ficou muito desapontado. Grande era a sua sede, mas decidiu que não beberia sozinho.

Preferiu continuar sua caminhada. Exausto, mais adiante, deparou-se com uma porteira que se abria para uma estrada de terra, ladeada de árvores.

À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu. Parecia dormir.

Estamos com muita sede, meu cavalo, meu cachorro e eu - disse o caminhante.

Indicando uma fonte, entre algumas pedras, foi-lhe dito que poderia beber à vontade.

O caminhante, o cavalo e o cachorro foram até à fonte e mataram a sede. Em seguida, ele retornou para agradecer.

E resolveu indagar: A propósito, como se chama este lugar?

Aqui é o Céu - foi a resposta.

Céu? - exclamou o caminhante, surpreso. Mas já passei pelo Céu. Era um lugar muito bonito com um grande portão de mármore.

Aquilo não é o Céu, esclareceu o outro. Aquilo é o Inferno.

O caminhante ficou perplexo.

Mas, vocês deviam tomar uma providência. Com a informação errada, que lá, naquele lugar, é dada, pode ocasionar muita confusão. Muitas pessoas podem ser enganadas.

O homem sorriu e calmo, explicou:

Na verdade, eles nos fazem um grande favor, porque lá ficam todos aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos.

Fácil é a conquista e manutenção de amigos, quando a juventude compõe versos e a riqueza sorri.

Contudo, é na forja da adversidade e das graves problemáticas, que os verdadeiros amigos se revelam.

São esses que permanecem ao nosso lado, mesmo quando o mundo inteiro nos volta as costas.

São eles que prosseguem conosco, mesmo que nos vistamos com os andrajos da pobreza e o infortúnio nos abrace.

Pensemos nisso.

Três coisas na vida que depois de passarem não voltam
1. Tempo
2. Palavras
3.
Oportunidades
Três coisas que podem destruir uma pessoa
1. Raiva
2. Orgulho
3.
Não perdoar
Três coisas que nunca devemos perder
1. Esperança
2. Paz
3. Honestidade

Três coisas que são valiosas
1. Amor Verdadeiro
2. Familia

3.
Amigos
Três coisas que nunca podem ser dadas como certas
1. Fortuna
2. Sucesso
3. Sonhos
Três coisas que fazem ser uma pessoa digna
1. compromisso
2. Sinceridade
3. Trabalho honesto

Três verdades constantes
-
Pai - Filho - Espirito Santo
Pedi a Deus que te abençoasse hoje e sempre;
que te guie e proteja, ao longo da tua caminhada.
O Amor de Deus está sempre contigo,
As promessas de Deus são verdadeiras.
E quando Lhe entregas todos os teus problemas,
Tu sabes que Ele os resolverá.


Deus te abençoe!
"O inimigo não se impressiona com belos sermões, nem com um ensino bem feito, mais ele TREME quando um homem ou uma mulher começa a ORAR! "
Samuel Chadwick

Vencer significa se levantar a cada queda...


Todos nós sentimos medo de vez em quando, isso é normal. “Sinta medo, mas faça o que deve ser feito”, diz o ditado. É isso mesmo. Uma maneira de superar esse medo é manter este pensamento sempre no fundo da mente: vencer não é nada mais do que se levantar a cada queda! Deveríamos nos preocupar menos com a queda e mais com as chances que perdemos quando nem sequer tentamos. Afinal, muitas pessoas que entraram para a história da humanidade e são admiradas no mundo inteiro também falharam várias vezes. Quer exemplos? Então vamos lá:

- Albert Einstein não falava até os 4 anos de idade;

- o professor de música de Beethoven afirmou que como compositor ele era um caso perdido;

- Louis Pasteur foi considerado medíocre em química;

- Michael Jordan foi cortado do time de basquete quando estava no segundo ano do colégio!


Quer mais? então vamos citar eventos da vida de um homem que falhou muitas vezes, mas que continuou voltando a lutar. Veja se você consegue reconhecer de quem se trata. Ele:

- faliu nos negócios aos 22 anos; não se elegeu para a legislatura do Estado aos 23; faliu mais uma vez nos negócios aos 25; perdeu a mulher amada aos 26; não se elegeu para o cargo de orador aos 29; não se elegeu para o Congresso aos 34; foi eleito para o Congresso aos 37; perdeu a reeleição aos 39; não se elegeu para o Senado aos 46 e aos 49....


Esse homem foi ninguém menos do que Abraham Lincoln – eleito presidente dos Estados Unidos aos 51 anos de idade. Ele se levantou após cada queda e finalmente alcançou seu destino, ganhando o respeito e a admiração das pessoas e das nações.

(texto de Sean Covey, do livro "Os 7 hábitos dos adolescente altamente eficazes")

O Maior Desafio (Evandro Cracel)

Cada um de nós tem desafios diferentes. A vida é feita de desafios diários.
Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio.
Para quem sofreu um acidente e está re-aprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar
mover um pé, depois o outro.
Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os
obstáculos sem esbarrar. É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação.
Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros
formam palavras, que formam frases.
É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma. É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele
que deverá utilizar para chegar ao seu lar.
Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da
escultura, da música, da dança.
Ser um ás no esporte. Ser o primeiro da classe. Passar no vestibular. Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego. Ser
aceito pela sociedade. Ser amado.
Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros.
É ser otimista quando os demais estão pessimistas. Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua. É saber sonhar e
ir em frente.
É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor, prefeito ou
programador.
Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser
humano, é fazer.
Fazer o que promete. Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro. Ir em frente.
Com que freqüência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão
ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão...
Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros
pelo que lhe acontece.
Então, o maior desafio é fazer. E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou
porque é amarelo, ou porque você é brasileiro. Ou porque mora numa casa amarela. Ou porque não teve tempo.
Aprenda com seus erros. Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente. Agora você já sabe que daquele jeito não
dá.
Você pode treinar mais. Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos. Ou com amigos dos seus
amigos.
Pode tentar novas idéias. Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só.
Você pode fazer o que quiser. Só não pode é sentir pena de si mesmo. Você não pode desistir de seus sonhos.
Problemas são desafios. Dificuldades são testes de promoção espiritual.
Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura.
Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição.
O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão.
Assim, confia em si mesmo, e, com coragem, prossegue de espírito tranqüilo.




--
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

sábado, 25 de abril de 2009


Administrar com Sucesso
Carlos Wizard Martins
Reconhecer talentos individuais, exemplificar comportamento corporativo e promover o trabalho em equipe são quesitos diários na rotina de um administrador bem-sucedido. Ele é o maestro da orquestra. E, embora não tenha o conhecimento mais profundo de como tocar perfeitamente cada instrumento, ele é capaz de sentir se uma nota está fora do compasso. Ou seja, ele visualiza a todos como uma equipe em sintonia e harmonia.
O comportamento das pessoas nas empresas é usualmente inerente à espécie humana. Isto é, elas reagem instintivamente quando procuram proteger seus empregos. Buscam posições de liderança e almejam aumentos em seus salários. Em suma, querem garantir a mais básica necessidade humana – a sobrevivência. Para que uma equipe produza muito e em harmonia, reações típicas de emoção, de medo, de julgamento precipitado ou até de uso de superioriedade por títulos precisam ser evitadas. Deve-se praticar o comportamento da objetividade, racionalidade, prática da comunicação aberta e aceitação de riscos existentes quando uma idéia nova é lançada.
Resistências à mudanças são comuns. Elas acontecem porque causam uma sensação de risco, de possível falha no cumprimento de objetivos novos à serem alcançados. É valiosíssimo apresentar propostas de mudanças como desafios para a equipe como um todo, onde tanto a vitória quanto um improvável fracasso sejam comum à todos. Mas, deixar claro que o papel de cada um é vital para o êxito do conjunto
O administrador sabe ouvir. Ele promove reuniões de discussões e coloca em debate as opiniões de cada um. Todavia, ele é pragmático e não permite que os assuntos desviem de seus caminhos. Ele leva o grupo envolvido à conclusões pelas próprias ponderações fazendo com que todos entendam as razões, os meios e os fins de uma proposta em questão.
O administrador bem-sucedido entende ainda que uma relação profissional, onde apenas um lado ganha, é frágil. Por isso ele valoriza ao máximo seus colaboradores e parceiros. Ele sabe reconhecer os esforços, os sucessos e mérito de todos da equipe. Finalmente, ele entende que ninguém jamais realizou algo grande sozinho.

terça-feira, 21 de abril de 2009


Atire a primeira flor

Quando tudo parece caminhar errado,
seja você o primeiro passo certo.

Se tudo parece escuro, se nada puder ser visto,
acenda a primeira luz.

Traga para a treva, você primeiro,
a pequena lâmpada.

Quando todos estiverem chorando,
tente você o primeiro sorriso,
Não na forma de lábios ardentes,
Mas na de um coração que compreenda,
de braços que confortem.

Se a vida inteira for um imenso não,
parta você na busca do primeiro sim,
Ao qual tudo de positivo deverá seguir-se.

Quando ninguém souber coisa alguma,
é você mesmo, Corrigindo-se a si mesmo.

Quando alguém estiver angustiado na procura,
observe bem o que se passa.

Talvez seja em busca de você mesmo
que este seu irmão esteja.

Quando a terra estiver seca,
que sua mão seja a primeira a regá-la.

Quando a flor estiver murcha,
seja a primeira a separar o joio,
a arrancar a praga, a afastar a pétala, a acariciar a flor.

Se sua porta estiver fechada,
de você venha a primeira chave.

Se o vento sopra frio,
que seu calor humano seja a primeira proteção
e o primeiro abrigo.

Se o pão for apenas massa, e não estiver assado,
seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.

Não atire a primeira pedra em quem erra,
de acusadores o mundo está cheio.

Nem, por outro lado, aplauda o erro.

Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu,
dê sua atenção primeiro para mostrar o caminho de volta,
compreendendo que o perdão regenera,
que é a compreensão edificada, que o possibilita,
e que o entendimento reconstrói.

Toda escada tem um degrau,
para baixo ou para o alto.

Toda estrada tem um primeiro passo,
para frente ou para trás.

Toda vida tem um primeiro gosto de existência ou de morte.

Atire pois, você, com ternura e vontade de entender,
quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor...

beijos amigos(Ana )

claro que é bom!!!


ATITUDE MENTAL, ELIXIR DA FELICIDADE

“Nada é bom ou mau, nosso pensamento é que o faz”. Shakespeare

· Falar da felicidade como condição interna dentro de uma sociedade que prega um ser feliz baseado no que você tem e em quem você é, não é fácil, mas de forma rápida vou descrever a afinidade existente entre a felicidade e nossa Atitude Mental. Estou consciente que pode nascer uma idéia em sua mente agora achando que vou falar que ter dinheiro ou comprar coisas não trás felicidade. Mas não se preocupe que nossa conversa hoje vai além de suas ânsias materiais ou da sua inquietante pergunta: “Se eu tivesse isto... se eu tivesse aquilo, daí sim eu seria feliz!”.

· Sem dúvidas, a felicidade humana advêm do como você pensa e do que você possui e isto explica quando você junta um dinheiro para comprar o sapato de seus sonhos e aí depois de 1 mês ou até menos, você está a xingar aquele humilde objeto só porque se encheu dele. E se alguém colocar defeito neste sapato então, daí que você fica mais triste, às vezes até pensando em onde estava com a cabeça ao comprar tal calçado ou dizendo novamente: “Só serei feliz quando comprar o outro modelo de sapato que foi lançado pela marca tal”. Então me explique por que entre 2 pessoas com o mesmo sapato, com mesma quantia de dinheiro no bolso, na mesma empresa, e na mesma família, pode estar uma feliz e a outra totalmente desacreditada da vida...

· E se pararmos para pensar nós estamos numa moda feia de perdermos a felicidade a todo minuto. Qualquer aborrecimento hoje é motivo para ficarmos infelizes. O que não percebemos é que não é o modo como seus amigos falam com você que te magoa, não foi porque esqueceram a data de seu aniversário que ficou irritado, não é porque sua casa não tem ar-condicionado que você não gosta do verão. Não foram estes possíveis problemas que te deixaram para baixo e SIM os seus pensamentos a respeito dos acontecimentos que você vivenciou e não soube controlar para que eles não entrassem como flechas em sua mente ou em seus sentimentos.

· Entenda que a sua realidade é você que cria... “Sua felicidade está onde seus pensamentos estão”, ou seja, você pode colocar sua felicidade em jóias, roupas, carros, entre outros, mas já passou da hora de colocá-la em suas ações e em você que pode se manter feliz independente do ano, marca, opinião ou se está na moda. Afinal, o que está na moda mesmo é estar feliz internamente!

Abraço e até a próxima,

ARY MARTINS

Eu e o Coiote


(AD)

Coiote persegue furiosamente o Papa-Léguas. De repente, a ave pára.

O Coiote tenta, mas não consegue, ele passa direto pelo Papa-Léguas escorregando, até a ponta de um penhasco.

O chão cede e, só por um instante, vemos seus olhos em forma de pires.

E então o Coiote se espatifa. Ploft !

Gosto muito dos desenhos do Papa-Léguas. O Coiote e eu temos uma sina comum.

Eu também me aventurei bem perto do penhasco. Também me vi num terreno incerto, e levei um tombo.

Eu também fiz aquele olhar do tipo "rapaz, isso vai doer !".

Também olhei para cima, do fundo da lama, aturdido e estupefato.

Mas o Coiote possui uma coisa. Eu não. Ele é invencível. Nunca fica machucado.

As quedas não o perturbam.

Na cena seguinte ele está empilhando dinamite ou pintando uma parede, deixando-a parecer um túnel.

Em segundos, ele sai da lama e volta a caçar.

Você e eu não nos recuperamos com tanta facilidade. Caímos como o Coiote.

Mas, diferente dele, vagueamos pelo precipício por um tempo.

Aturdidos, machucados, e imaginando se existe algum jeito de sair do barranco.

Então, qual é a lição ?

O desenho do Papa-Léguas é uma representação de um modelo de planejamento estratégico para a vida.

O Coiote está faminto - uma condição que ele está profunda e pessoalmente empenhado em mudar. Conseguir pegar o Papa-Léguas (a comida) é o objetivo estratégico do Coiote.

Em alguns episódios, quando imagina a ave sendo assada em seu espeto ou a fumaça saindo de seu prato, o Coiote compartilha a sua visão, o seu sonho.

Ele também tem uma "missão", apesar dela mudar freqüentemente.

Em uma de suas missões, por exemplo, o Coiote prende uma bigorna em um balão, utiliza um ventilador para impulsionar o aparato e conta com uma banana de dinamite com pavio comprido para soltar a bigorna exatamente sobre o Papa-Léguas.

Porém, na preparação para o lançamento, ele acende o pavio comprido e este, para seu desespero, queima completamente em menos de um segundo, fazendo a dinamite explodir em sua cara.

O Coiote fica completamente enegrecido com a explosão, todo carbonizado, e vai saindo de cena de maneira desengonçada.

A imagem vai desaparecendo gradualmente.

Quando ele volta, o Coiote está criando uma estratégia totalmente nova para uma outra missão.

Dessa vez, ele utilizará entre outras coisas, uma catapulta e uma enorme pedra. É quase certo que o Coiote, demasiadamente magro, vai ficar sem comer até morrer.

Ele abandonou a idéia da bigorna pendurada no balão por causa de um pavio com defeito e, certamente, abandonará a idéia da catapulta com a enorme pedra devido a um outro defeito do mecanismo.

O Coiote já apresentou dúzias, se não centenas de projetos engenhosos para capturar o Papa-Léguas - e todos poderiam ter dado certo se fosse feito um planejamento um pouco mais cuidadoso.

A questão é que o Coiote tem muita pressa para sentar e planejar as coisas.

Como a maioria das pessoas que assiste às suas trapalhadas, ele acredita na ação imediata para obter resultados.

Como muitos, lida constantemente com o fracasso e a decepção.

Meu conselho para o Coiote : pegue uma de suas melhores idéias, elabore-a e leve-a a cabo.

No caso da idéia da bigorna, por exemplo, pergunte-se qual seria o tempo ideal para o pavio queimar.

Será que você tem de usar dinamite mesmo ?

Que tal utilizar um mecanismo de controle remoto para que você mesmo possa controlar a bigorna ?

Crie uma lista de coisas que devem ser verificadas, como o que poderia explodir na sua cara e o que faria com que você se arrebentasse no chão ou caísse de uma grande altura com aquele efeito sonoro característico.

Como você poderia evitar que isso acontecesse ?

Antecipe e resolva todos os problemas para que você possa, finalmente, saborear a suculenta ave no jantar.

O planejamento eficaz é responsável pela diferença entre almejar o sucesso e alcançá-lo.

E Você? Já se permitiu traçar seu Planejamento de Vida? Sua Missão?

Elabore por etapas, com bases técnicas, de planos e programas com objetivos definidos.

"Planejar é uma arte". Dizem que quem faz um bom planejamento já realizou metade das tarefas a serem desenvolvidas.

Formatação Ivelise

domingo, 19 de abril de 2009

É ela é negra sim,negra neguinha....



Negritude

Agenor Martinho Correa

Negritude não é favela, não é cachaça...
Não é filosofia e nem religião,
É a forma viva da expressão
Da cultura e da força de uma raça.
A negritude está no samba,
Está nos rituais da umbanda,
Na genialidade do rei Pelé...
Está no embalo da "music axé"
Que da Bahia ganhou o Brasil...
Está no tropicalismo do Gilberto Gil,
Na criatividade, no talento,
Na mística voz do Milton Nascimento
Cantando as alegrias e as dores,
Está na "timbalada",
No sincronismo dos tambores,
No ideal da negra massa anônima
Que trabalha com tanto afã...
Está no lirismo do Djavan,
No sutil "toque de bola",
Na poesia do Paulinho da Viola
Mexendo com o coração de quem ama...
Está na luta de Luis Gama,
Na força do seu ideal abolicionista,
No requebrado da passista
À frente da bateria da Mangueira,
Está na ginga da capoeira,
Nas expressões corporais da dança,
Nos arranjos graciosos da trança
Enfeitando o cabelo carapinha...
Está na música do Pixinguinha,
No cavaco do Nelson Cavaquinho,
Na alegria do samba do Martinho
Cantando o folclore e a tradição...
Em Zumbi lutando contra a escravidão,
No sorriso negro, aberto e sincero,
No jeito alegre do Grande Otelo,
Na sua interpretação cheia de graça...
Negritude não é favela, não é cachaça...
Não é filosofia e nem religião,
É a forma viva da expressão
Da cultura e da força de uma raça.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A fita métrica do amor

"Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade. Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto. Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos e clichês. Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo. É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes. Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho."

Martha Medeiros
__,_._,___

Quando o chefe é o seu maior inimigo

Sente-se globalmente satisfeito com a sua actual situação profissional: as suas funções são estimulantes, tem um excelente ambiente de trabalho, boas perspectivas de carreira e óptimas relações com os seus colegas. Tudo parece estar a correr às mil maravilhas não fosse um “pequeno” senão... não suporta o seu chefe! O que fazer? É viável permanecer na empresa? Como contornar este problema? Siga as nossas dicas para lidar com esta situação sem desesperar... Lembre-se que é mais fácil mudar a sua maneira de agir e encarar os problemas de frente do que ficar passivamente à espera da mudança! # Analise a sua atitude, tentando perceber se existem alguns comportamentos que influenciam as reacções do seu chefe. Sabendo à partida quais podem despoletar discussões ou confrontos com o seu chefe, será sábio evitá-los a todo o custo! # Não reaja de forma emocional ao que lhe possa parecer uma provocação. Mantenha o controlo e, de preferência, aguarde algum tempo até responder. Mesmo que a razão esteja do seu lado, não se esqueça de que neste jogo é o “elo mais fraco” e quem mais facilmente pode perder. # Evite também fazer queixas do seu chefe a alguém que esteja hierarquicamente acima deste. A não ser que se tratem de questões que podem prejudicar directamente a empresa esta é mais uma daquelas situações em que “o mais pequeno” acaba sempre por ser o mais prejudicado. # Tente perceber as críticas que lhe são feitas, em vez de confrontá-las. Antes de reagir, preocupe-se em distinguir o que pode ter fundamento daquilo que não faz qualquer sentido, evitando o conflito. # Mesmo que não goste do seu chefe, não pode deixar de ser profissional. Não se desleixe, mantenha o cumprimento rigoroso do seu trabalho e siga as orientações que lhe são dadas. # Se acha que está a ser “perseguido” ou que o seu trabalho está a ser boicotado, comece a guardar todas as provas que conseguir. Torna-se mais fácil demonstrar através de um email guardado que, em determinado momento lhe foi dito para fazer uma determinada coisa ou deixar um projecto para trás, por exemplo, do que se só tiver a sua palavra para demonstrá-lo. # Não desabafe com todo o escritório, nem faça da sua relação com a sua chefia uma “novela” para os seus colegas de trabalho. Lembre-se que “as paredes têm ouvidos” o melhor que tem a fazer é guardar para si o desconforto que sente em relação a esta situação. # Se a situação se está a tornar incomportável, procure outra área na empresa que seja do seu interesse e onde gostasse de trabalhar e tente uma transferência interna. Ao justificar o seu pedido não mencione a incompatibilidade com o seu actual chefe; procure antes demonstrar como se sente bem por trabalhar naquela empresa, e como gostaria de desenvolver a sua carreira profissional noutro sentido, mas sempre “por baixo do mesmo tecto”. # Se já tentou tudo, e não há efectivamente lugar na mesma empresa para os dois, comece à procura de um novo emprego. Mas lembre-se que os tempos não estão fáceis e que não deverá deixar o seu actual emprego nem colocar-se em situação de risco até ter um novo garantido.Sente-se globalmente satisfeito com a sua actual situação profissional: as suas funções são estimulantes, tem um excelente ambiente de trabalho, boas perspectivas de carreira e óptimas relações com os seus colegas. Tudo parece estar a correr às mil maravilhas não fosse um “pequeno” senão... não suporta o seu chefe! O que fazer? É viável permanecer na empresa? Como contornar este problema? Siga as nossas dicas para lidar com esta situação sem desesperar... Lembre-se que é mais fácil mudar a sua maneira de agir e encarar os problemas de frente do que ficar passivamente à espera da mudança! # Analise a sua atitude, tentando perceber se existem alguns comportamentos que influenciam as reacções do seu chefe. Sabendo à partida quais podem despoletar discussões ou confrontos com o seu chefe, será sábio evitá-los a todo o custo! # Não reaja de forma emocional ao que lhe possa parecer uma provocação. Mantenha o controlo e, de preferência, aguarde algum tempo até responder. Mesmo que a razão esteja do seu lado, não se esqueça de que neste jogo é o “elo mais fraco” e quem mais facilmente pode perder. # Evite também fazer queixas do seu chefe a alguém que esteja hierarquicamente acima deste. A não ser que se tratem de questões que podem prejudicar directamente a empresa esta é mais uma daquelas situações em que “o mais pequeno” acaba sempre por ser o mais prejudicado. # Tente perceber as críticas que lhe são feitas, em vez de confrontá-las. Antes de reagir, preocupe-se em distinguir o que pode ter fundamento daquilo que não faz qualquer sentido, evitando o conflito. # Mesmo que não goste do seu chefe, não pode deixar de ser profissional. Não se desleixe, mantenha o cumprimento rigoroso do seu trabalho e siga as orientações que lhe são dadas. # Se acha que está a ser “perseguido” ou que o seu trabalho está a ser boicotado, comece a guardar todas as provas que conseguir. Torna-se mais fácil demonstrar através de um email guardado que, em determinado momento lhe foi dito para fazer uma determinada coisa ou deixar um projecto para trás, por exemplo, do que se só tiver a sua palavra para demonstrá-lo. # Não desabafe com todo o escritório, nem faça da sua relação com a sua chefia uma “novela” para os seus colegas de trabalho. Lembre-se que “as paredes têm ouvidos” o melhor que tem a fazer é guardar para si o desconforto que sente em relação a esta situação. # Se a situação se está a tornar incomportável, procure outra área na empresa que seja do seu interesse e onde gostasse de trabalhar e tente uma transferência interna. Ao justificar o seu pedido não mencione a incompatibilidade com o seu actual chefe; procure antes demonstrar como se sente bem por trabalhar naquela empresa, e como gostaria de desenvolver a sua carreira profissional noutro sentido, mas sempre “por baixo do mesmo tecto”. # Se já tentou tudo, e não há efectivamente lugar na mesma empresa para os dois, comece à procura de um novo emprego. Mas lembre-se que os tempos não estão fáceis e que não deverá deixar o seu actual emprego nem colocar-se em situação de risco até ter um novo garantido.

opa!!!!!!!!


"folha roxa"


Francisco Bittencourt
Consultor do Instituto MVC

Na escola, a professora solicita a seus alunos, com idade inferior a dez anos, que desenhem um jardim. Ao observar o trabalho feito por um deles, nota que as folhas são roxas.
A professora repreende o aluno, cobrando o absurdo da cor das folhas, pois deveriam ser verdes e não roxas. O aluno retruca, afirmando que é inverno, e as folhas são roxas porque estão com frio. A professora não aceita a justificativa.
Este fato é real.
Qual tem sido a nossa reação diante das propostas, à primeira vista, inusitadas com as quais nos deparamos nas diferentes experiências vividas?
Temos sido capazes de, antes de elaborarmos uma crítica à posição sugerida, refletir sobre as razões pelas quais nosso interlocutor manifestou-se da forma explicitada?
A capacidade criativa em geral é inversamente proporcional ao não-reforço ou a punição provocados pela sua manifestação.
A criatividade é decorrente de um esforço significativo em que os nossos sensores estão voltados para sinais que possam, de alguma forma, levar ao encaminhamento ou solução de um problema ou situação que demande uma decisão.
Conceitualmente afirma-se ser a criatividade decorrente de 95% de transpiração e 5% de inspiração.
Indivíduos são criativos quando olham para onde provavelmente todos olham, mas conseguem perceber algo diferente.
Uma história atribuída ao jurista Ruy Barbosa (o Águia de Haia, conforme nossos ufanísticos autores da história brasileira) dizia que um dia ele foi procurado por um vizinho. Este veio a Ruy para consultá-lo sobre um assunto: se o animal doméstico de um morador destruísse a horta de um vizinho, quem seria responsável pelo prejuízo? Respondeu Ruy que seria o dono do animal, com o que, retrucou o vizinho, seria ele, Ruy, o devedor, já que o animal (se não me falha a memória, uma cabra) lhe pertencia. Ato contínuo o respeitável jurista revidou, com elegância, lembrando ao vizinho queixoso que o mesmo se dirigira a ele para fazer uma consulta. Segundo o mesmo Ruy, a consulta tinha um valor superior ao prejuízo causado na horta. Com isso, ele, vizinho, passava a devedor e não o jurista.
A sensibilidade em perceber os caminhos disponíveis para as situações em que nos encontramos e com ela gerarmos condições que, a princípio desfavoráveis, tenham seu quadro revertido é um sinal claro e indiscutível de manifestação criativa.
Os modelos contemporâneos envolvem autonomia, empowerment, delegação, um conjunto de instrumentos cujo objetivo maior é a otimização do potencial das equipes para que os resultados mais eficazes sejam obtidos.
Qual a visão que nos leva a resultados colocados aquém da nossa expectativa quando se trata de obter a cooperação e o comprometimento de equipes ditas produtivas?
Sem que aportemos o nosso foco para justificativas que naveguem por teorias comportamentais, optaremos pela existência de algumas situações encontradas, mais concretamente no terreno da realidade:
o temor do subordinado, por razões históricas ou de atitude, de ser malvisto, ao explicitar livremente sua posição ou pensamento
o clima e a cultura reinantes no ambiente no qual a liberdade de expressão e a ousadia em criar alternativas não são percebidas como qualidade
a inexistência de um espírito de equipe em que a retração de alguns componentes é substituída pela assertividade e disposição de participar de outros
a existência de uma definição prévia, formal, sobre a possibilidade e a aceitabilidade de contribuições originadas na equipe sem o impacto de reprimendas ou punições
a consciência do comprometimento como forma de ação, capaz de levar a resultados efetivos (eficientes e eficazes)
relações de confiança não estruturadas em que a liderança tenta escapar da contribuição da equipe e esta se torna tomada pela frustração e ausência de motivação para a explicitação de quaisquer opiniões, emoções e sentimentos
definição das responsabilidades individuais não clarificadas, objetivos e metas não negociados, mecanismos de aferição do desempenho não conhecidos, cenário este que leva a processos mal-elaborados, recursos maldistribuídos
Fontes de informação e conhecimento acionadas incipientemente, gerando dados incapazes de agregar, após sua decodificação, valores consistentes ao resultado esperado.
predisposição dos membros da equipe em permanecerem atentos à realidade que os cerca, com espírito crítico e senso de realidade acionados, de forma que ocorra uma constante análise das variáveis capazes de impactar a iniciativa
a falta de hábito entre os membros da equipe e a não-institucionalização da prática do feedback. Com relação a este aspecto vale lembrar a afirmativa de Gifford & Elizabeth Pinchot de que as empresas competitivas e contemporâneas têm a conduta de seus efetivos produtivos estabelecida por feedback e não por comandos. (Poder das Pessoas, Campus, RJ, 1996.)
Ao se instalar uma cultura onde folhas roxas não serão necessariamente aberrações, entende-se que cabe à liderança desenvolver a sua competência com padrões de efetividade: eficiência e eficácia em relação a alguns fenômenos de natureza atitudinal:
a. a valorização e a capacidade de escutar ativa e eficazmente o que está sendo transmitido pelos membros da equipe, perceber o seu sentido (a lógica da mensagem, sua contribuição para o resultado), contestando-o (questionando e não julgando), quando perceber incoerência e inconsistência;
b. verificar a existência de mensagens subjetivas, não explicitadas pela equipe (pelas razões já mencionadas neste texto) ao receber sugestões e comentários feitos;
c. exercitar sua capacidade de tolerância, flexibilidade e abertura a terceiros, sem registrar barreiras ou obstáculos à contribuição dos demais, sem que suas idéias tenham sido clara e completamente elaboradas;
d. preparar-se previamente para a discussão de temas que, não sendo de sua especialidade, possam ser alvo de abordagens. A preparação deve ser encarada, de antemão, como um instrumento para favorecer a liberdade criativa dos outros;
e. estar atento ao nível de capacidade de contribuição, como grupo e mesmo individualmente dos membros da equipe, extraindo deles, na freqüência e no volume de necessidades percebidas, variáveis facilitadoras ou mesmo aperfeiçoadoras da consecução dos resultados.
Charles Handy, em seu texto Como administrar se não se enxergam as pessoas, deixa claro que existe a necessidade de que sejam bem conhecidas as pessoas com quem estamos envolvidos em contextos produtivos. (O líder do Futuro, Campus, RJ, 1996.)
Ao conhecermos as pessoas, somos ou nos tornamos capazes de identificar:
atitudes das pessoas diante de problemas ou de situações que requeiram uma decisão
valores que são ressaltados pelas pessoas, capazes de impactar sua percepção, suas atitudes e seus comportamentos
os sentimentos manifestados ou não das pessoas
as interações informais que regem as relações não institucionais entre as pessoas (no caso os membros da equipe)
como o contexto produtivo no qual o líder e suas equipes estão envolvidos é percebido por cada um dos componentes
Enxergando as pessoas, e sendo capaz de conhecer estas variáveis que influem no seu comportamento, os líderes poderão tornar-se aptos a gerenciar a capacidade e o potencial criativo em suas organizações.
As equipes produtivas nas suas relações produtivas manifestaram um conjunto de necessidades, cabendo às lideranças desenvolverem suas habilidades em atender e em que nível de qualidade se propõem:
a. a atender às necessidades espontaneamente, com freqüência;
b. a atender às necessidades quando percebem o interesse da equipe;
c. a atender às necessidades quando seu interesse ou vontade assim o exigem;
d. a atender às necessidades quando a equipe cobra da liderança;
e. a atender às necessidades rara ou eventualmente, nas emergências ou situações de risco;
f. a não atender às necessidades da equipe.
Essas necessidades, em contrapartida, são claras e serão responsáveis, na essência, pelo potencial criativo e pela competência em gerar resultados da equipe, a saber:
liderar o início das discussões sobre assuntos de relevância para a equipe
dar opiniões e fundamentar suas informações às questões formuladas pela equipe
dirigir, orientar ou apoiar a equipe no sentido de permitir que chegue a conclusões efetivas
tirar a equipe da inércia, provocada por dúvidas, desinteresse ou impasse
incentivar a equipe, superando o desempenho nos erros, reforçando os acertos
entender os sentimentos manifestados pelas pessoas, explicitando os seus próprios sentimentos em relação à equipe
manutenção dos canais de comunicação e diálogo abertos entre liderança e equipes.
As relações produtivas de trabalho, portanto, para que se caracterizem como eficazes na abertura às pessoas na equipe, no sentido de exercitarem sua competência e potencial criativo, indicam que as lideranças se proponham a pautar suas ações com base em:
processos negociais internos
planejamento cuidadoso de suas ações
conhecimento dos produtos de seu trabalho e de sua equipe
discernir problemas, identificando-os e periodizando-os
tolerar ambigüidades que devem ser percebidas como fruto da imprevisibilidade humana
assumir riscos compatíveis com as suas responsabilidades e as da equipe
isentar-se de preconceito
autoconhecer-se
Edward Lawler afirma que as pessoas devem ser acompanhadas no sentido de que as organizações percebam o impacto que as ações delas provocam em seus desempenhos e na qualidade de seus resultados. (FROM THE GROUND UP, Jossey Bass Publishers, SF, 1996.)
Criatividade é uma qualificação que, como vimos, é fruto de uma disciplina e de um esforço pessoal. Pelos seus resultados aproxima-se do conceito de arte. Exercitemos, pois!
OBS.: Material retirado do MBA Compacto O Executivo Século XXI (versões também para Supervisores e Trainees).

domingo, 12 de abril de 2009

Rito de Passagem dos Cherokees

Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees? O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente... Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo. Nós também nunca estamos sozinhos! Mesmo quando não percebemos Deus está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'. Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo. Se você gostou desta história, compartilhe-a E evite tirar a sua venda antes do amanhecer.... Moral da história: Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele nâo esteja conosco. Nós precisamos caminhar pela fé, não com a nossa visão material.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Boa páscoa

Assembléia na Carpintaria
Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando.O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre média os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficounovamente só, a assembléia reativou a discussão.Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:- "Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.” A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os Sábios.
FELIZ PÁSCOA!
Um forte abraço.
Charles Martins

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Como lidar com pessoas difíceis

Pessoas difíceis são aqueles tipos insuportáveis que se recusam a fazer as coisas do jeito que você quer, ou melhor, que fazem exatamente o que você não quer que elas façam – e você não sabe o que fazer com elas!Boas notícias: você não precisa mais ser vítima desse tipo de pessoa. Já que você não pode mudar as pessoas difíceis, pode ao menos influenciá-las de modo que elas próprias decidam a mudar a si mesmas.Você vai ler neste artigo o trabalho de dois médicos, Dr. Rick Brinkman e Dr. Rick Kirschner, que estudaram a saúde do ponto de vista da atitude e do comportamento. Em 1982, eles criaram um programa de como lidar com pessoas difíceis, sob encomenda de uma instituição de saúde mental, que resultou no livro com esse tema que li nesta última semana e agora faço um pequeno resumo para você leitor do toque do dia. Primeiramente eles separaram os 10 comportamentos mais indesejáveis. Identificaram ainda como as pessoas normais se comportam quando estão ameaçadas ou pressionadas, ou mesmo quando as circunstâncias não são nada favoráveis. Assim foi feita a divisão. Ficou um pouco extenso, mas pode valer a pena se você aplicar essas teorias. Veja se você se identifica com alguns desses tipos ou se você conhece alguém com essas características:1. TANQUE DE GUERRA Para lidar com este tipo, que é agressivo, rude, escandaloso e poderoso, é preciso impor respeito. O “tanque de guerra” gosta de confrontos, é acusador e raivoso – ele é o rei do comportamento agressivo e atrevido. Mantenha- se firme, mas não contra-ataque. O melhor é demonstrar autoconfiança e concentrar-se na síntese do problema, além de deixar claro que vocês estão do mesmo lado. Na ânsia de controlar o processo e cumprir a missão, a pessoa tanque não se acanha de passar por cima de você, embora haja nada pessoal em jogo: você apenas ficou no caminho. Evite entrar na onda do tanque. Você pode ganhar a batalha, mas pode perder a guerra se ele decidir formar uma aliança contra você. Imponha respeito porque ele não ataca quem respeita. Lidar com pessoas agressivas exige reações categóricas.2. ATIRADOR DE ELITEDissimulado, ele não esbraveja, prefere usar a sabotagem e comentários depreciativos. Este perfil exige que você aponte os holofotes, ou seja, coloque-o em evidência, tirando-o da toca. Quando as coisas lhe desagradam, ele tenta assumir o controle por meio do constrangimento e da humilhação. Ele é o rei das frases maliciosas e dos comentários sarcásticos. Seja através de comentários rudes, do sarcasmo mais cáustico ou mesmo de um movimento malicioso dos olhos, a especialidade do “atirador de elite” é deixar voe com cara de bobo. Então, proponha um futuro civilizado. Se ele se tornar um atirador, use a mesma estratégia para este tipo. O primeiro passo é tirá-lo de seu esconderijo, ou seja: expô-lo. Como seu poder deriva do trabalho feito às escondidas, quando você revela a posição do “atirador de elite”, ela perde sua eficácia.3. GRANADA Ele tem acessos de raiva e fúria desproporcionais às circunstâncias, mas que geralmente são em função da insignificância dada a ele. Geralmente se consideram desrespeitadas e ignoradas. Quando o silêncio se torna ensurdecedor, cuidado com o temperamento explosivo do tipo granada, que pode ter acessos de fúria de uma hora para outra: “Ninguém aqui se preocupa com isso! Esse é o problema do mundo de hoje. Nem sei por que eu ainda me preocupo com isso!” (Enquanto a pessoa “tanque de guerra” atira em um único algo, o “granada” explode, fora de controle, em todas as direções: os “ataques” do granada podem não ter nenhuma relação com as circunstâncias do momento.) Mostre sua preocupação ao falar com ele, mas pode usar um tom de voz mais alto ao pronunciar o nome dele, porém sem agressividade. Responder com raiva é como apagar incêndio com gasolina.4. SABE-TUDO Essa pessoa sabe 98% de tudo, fala horas sobre qualquer tema, porém não ouve os demais. É importante que você também esteja completamente a par do assunto. Este tipo controla as pessoas e as situações dominando a conversa com argumentos longos e autoritários. Eles têm pouca tolerância para correções e contradições. Esteja prevenido: você vai precisar voltar atrás com o “sabe-tudo” mais do que com qualquer outra pessoa difícil. Ele precisa sentir que você entendeu profundamente o brilhantismo de sua visão, antes que você possa redirecioná-lo para outro ponto de vista. Não fique ressentido com o “sabe-tudo”. Não é da natureza dele ouvir uma segunda opinião. Os ressentimentos levam apenas a discussões improdutivas. O “sabe-tudo” raramente tem dúvidas e sua tolerância para correções e contradições é baixa. Porém, se alguma coisa dá errado, ele apontará o culpado com a mesma autoridade: você! Seja, então, paciente, flexível e esperto ao apresentar suas idéias.5. ELE PENSA QUE SABE TUDO Induz facilmente os outros ao erro, pois é convincente na argumentação, mesmo não tendo domínio sobre o tema. Esse é um especialista em exageros, meias-verdades, jargões, avisos inúteis e opiniões não solicitadas. Carismática e entusiasmada, essa pessoa desesperada-por-atenção pode persuadir grupos inteiros de ingênuos e induzi-los ao erro. Na verdade, necessita de atenção, então, dê. Reconheça a boa intenção dele e foque no que realmente interessa, entretanto sem ser ameaçadora, resistindo à tentação de constrangê-lo. Mostre alternativas e o coloque ao seu lado.6. PESSOA-SIM Agradar a todos. Este é o objetivo da pessoa que só diz “sim”. Ela concorda com qualquer solicitação sem pensar nas consequências. Age lentamente e deixa um rastro de desculpas por promessas não cumpridas, tudo fruto da falta de organização. Em geral, promete muito e realiza pouco, ela deixa as pessoas furiosas. Fale francamente sobre sua postura, mas sem ser ofensiva, e elogie sua honestidade. Depois de entender por que não cumpre as promessas, faça um planejamento com ela, inclusive com cronograma de atividades, e comemore a cada etapa vencida.7. PESSOA-TALVEZ Não consegue tomar nenhuma decisão quando é algo importante. Não gosta de pedir ajuda para não ‘incomodar’ ou deixar os outros ressentidos, nem quer ser portador de más notícias. Pessoas com esse tipo de personalidade não gostam de ser repreendidas, por isso evitam tomar decisões. Afinal, a escolha errada pode desagradar a alguém e, até que a outra pessoa tome a decisão, ou ainda que a decisão se faça sozinha. Com isso, a pessoa “talvez” adia os problemas que precisa resolver – e isso acaba causando tanta frustração e aborrecimento que ela é deixada de lado pelos outros quando os relacionamentos são importantes e significativos. Estabeleça uma zona de conforto e a mantenha motivada. Para lidar com ela, deixe de lado a impaciência, irritação e pressão.8. PESSOA-NADA Esta é invisível, ninguém sabe o que se passa pela cabeça dela, feedback não entra na sua rotina. Geralmente é uma pessoa tímida, pouco à vontade e insegura. Como acha que não tem nada de bom a dizer, prefere ficar calada na maior parte das vezes. O silêncio pode ser uma forma agressiva que ela escolheu para se expressar. Podem até fazer um último comentário sobre os poderes implacáveis que não deixam as coisas darem certo: “Tudo bem! Faça do jeito que você está querendo. Mas não venha comigo se não funcionar!” Mas, a partir desse momento, a pessoa “nada” não falará nem fará nada. A idéia é quebrar o gelo, e para isso não tenha pressa, faça perguntas abertas (não podem ser respondidas com apenas um sim), mostre a ela que o silêncio pode ter conseqüências negativas.9. PESSOA-NÃO Indolente e desencorajadora, esta pessoa leva os outros ao desespero por causa do seu pessimismo. Certa de que o errado nunca será corrigido, a pessoa “não” não hesita em proclamar em alto e bom som como se sente: “Esqueça isso, já tentamos antes. Não funcionou daquela vez, nem vai funcionar agora. Desista e evite gastar energia com uma causa perdida.” Muitas vezes essa atitude acaba sugando as outras pessoas para o mesmo fosso de falta de esperança. A melhor forma de lidar com ela é deixando o trabalho fluir e aproveitar na negatividade dela informações valiosas que somente uma visão pessimista consegue enxergar.10. RECLAMADOR É horrível conviver com pessoas assim. O reclamador mergulha de cabeça nos problemas, reclama incessantemente e para ela tudo está sempre errado. Oprimido e esmagado pela incerteza que nos envolve, os “reclamadores” abandonam qualquer idéia de solução. Em vez disso, eles se sentem cada vez mais desesperançados e se agarram a qualquer problema que possa ser usado como prova para uma generalização em larga escala. Neste caso, você terá, ainda que isso lhe custe muito, ouvir suas queixas. Calma, anote os pontos principais, assuma o controle e direcione o foco para a solução. Como ela generaliza as reclamações, mande que seja objetiva e só depois volte a falar com ela sobre o assunto. Agora se isso persistir, você deve impor limites com mais rigor.Fonte: Aprendendo a lidar com pessoas difíceis Dr. Rick Brinkman e Dr. Rick KirschnerEd. Sextante, 2003.Após ler essas dicas importantíssimas para lidar com essas pessoas que estão no nosso trabalho, na nossa família, do nosso lado espero que você possa cultivar habilidades de harmonização e redirecionamento, de modo a transformar conflitos em momentos de cooperação. Busque encontrar o melhor de cada pessoa. Da mesma forma que algumas pessoas extraem o melhor de você e outras extraem o pior, você pode tirar a melhor parte do pior de cada pessoa. É uma questão de entender de onde elas vêm e o que significa trabalhar com elas. Mas, lembre-se que muitas vezes o difícil não pode ser "elas" e sim você mesmo. Precisamos nos conhecermos mais para tornamos também pessoas melhores para os outros.Um forte abraço e um ótimo início de semana!

As setes maravilhas

Um grupo de estudantes de geografia estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, aos estudantes foi pedido para fazerem uma lista do que eles pensavam que fossem consideradas as novas sete maravilhas do mundo. Embora houvesse algum desacordo começaram os votos:1. A Grande Muralha - China 2. Cristo Redentor - Brasil 3. Petra - Jordânia 4. Taj Mahal - Índia 5. Coliseu de Roma - Itália 6. Chichén Itzá - México 7. Machu Pichu - Peru Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina, não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou à menina se tinha problemas com sua lista. A menina quieta respondeu: "- Sim, um pouco, eu não consigo fazer a lista, porque são muitas maravilhas." O professor disse: "- Bem, diga-nos que o que você tem, e talvez nós possamos ajudá-la." A menina hesitou, então leu: "- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam: 1. tocar 2. sentir sabor 3. ver 4. ouvirHesitou um pouco e então... 5. sentir 6. rir 7. e amar A sala então ficou completamente em silêncio.É fácil para nós, olhar as façanhas do homem. Nós negligenciamos tudo o que Deus fez para nós. Que você possa se lembrar hoje, daquelas coisas que são verdadeiramente maravilhosas. "Faça tudo de bom que você puder para todas as pessoas que você puder, quando você puder."

Amor e Lealdade

Seu filho e sua filha de 12 anos mostram enorme interesse em assistir ao filme baseado em um livro que eles estão lendo na escola. Você descobre que o lançamento será daqui a quatro sábados e promete que vai levá-los já na pré-estréia. Será uma tarde muito especial, só vocês. Você ganhou pontos como pai, fez um golaço e tanto. Melhor ainda, agora eles serão os primeiros a contar para os colegas de escola como o filme se desenrola, serão o centro da roda e heróis por um dia, graças a você. E eles começam a sonhar com o grande dia. Três semanas se passam e na quinta-feira anterior à pré-estréia seus colegas de trabalho o convidam para um jogo de futebol seguido de churrasco. Seu chefe vai estar lá, jogando com a turma. Um amigo se prontifica a buscá-lo às 10 horas do sábado. Você aceita sem pestanejar. Ser convidado para jogar com o chefe é muito importante para a sua carreira, que por sinal não anda muito bem. Seria uma boa oportunidade para fazer média. Você nem se lembrou do compromisso anterior com os filhos. No sábado, às 10 horas em ponto, seu amigo está à porta, quando seu filho, absolutamente estarrecido, lhe pergunta: "Pai, você esqueceu o nosso filme?". O que você faz numa situação dessas? 1. Você diz que não irá ao futebol. Pede mil desculpas ao amigo, diz que não poderá jogar conforme o prometido, pede que ele explique o ocorrido ao seu chefe, e fim de papo. 2. Você pede mil desculpas aos seus filhos, explica a situação, diz que o chefe vai estar lá, que você os levará no sábado que vem, com direito a pipoca em dobro. E tudo se resolverá a contento, sem prejuízo de ninguém. Qual das duas opções você escolhe? Se respondeu que é a primeira, lamento dizer que você está mentindo. Todo mundo escolhe a segunda opção. Afinal, é sua carreira que poderia estar em jogo. Você bem que podia se tornar mais amigo da turma do trabalho, você está inseguro. Aliás, quem não está? O que quero discutir aqui é a razão por trás da sua escolha, o raciocínio que determinou a decisão de postergar o cinema com os filhos. Você fez essa opção porque no fundo sabe que seus filhos o amam. E, porque o amam, eles entenderão. Sem dúvida, eles ficarão desapontados, mas não para sempre. Afinal, você conseguiu conciliar a agenda de cada um, só vai demorar mais um pouquinho. Porém, com esse tipo de raciocínio, você acaba colocando as pessoas que o amam para trás. Justamente as pessoas que nos amam é que acabamos decepcionando, vítimas dos nossos erros do dia-a-dia. Que recompensa é essa que dispensamos àqueles que nos amam e que nos são leais? Por quanto tempo eles continuarão nos amando diante de atitudes assim? Eu não tenho a menor dúvida de que você escolheu jogar futebol porque sabe muito bem que seu chefe não o ama. Muito pelo contrário, ele não está nem aí para você. Ele pode substituí-lo na hora que quiser, sem um pingo de remorso. Você aceitou jogar com os colegas para que eles gostem um pouco mais de você. E com os seus filhos, que já o adoram, você aproveitou para negociar. Eles não vão dizer nada, vão entender, mas sentirão calados uma punhalada nas costas. A lógica diz que deveríamos ser leais com as pessoas que nos amam, mas na prática fazemos justamente o contrário. Se acha que ninguém o ama ou que não é amado o suficiente, talvez isso ocorra porque você não tem sido leal com as pessoas a quem ama. Achar que elas serão sempre compreensivas e razoáveis é seguramente o caminho para o desastre. Seus filhos acreditarão em você na próxima vez que lhes fizer uma promessa? Eles aprenderão o significado da palavra lealdade? Seu chefe vai esquecê-lo totalmente um mês depois de você se aposentar, bem como os seus colegas de trabalho. Os únicos que jamais vão esquecê-lo são seus filhos, pela sua lealdade ou pelas pequenas decepções e infidelidades cometidas por você ao longo da vida. Stephen Kanitz (www.kanitz.com.br) stephen@kanitz.com.br
Artigo publicado na Revista Veja, Editora Abril, edição 2053, ano 41, nº 12, 26 de março de 2008, pág.22