domingo, 28 de junho de 2009











michael jackson
Segundo a revista "People", o sábado foi de muita tristeza para os familiares. Foi como se a ficha tivesse caído. Os adultos choraram muito.
O pai de Michael,
Joe Jackson, afirmou que ainda não foi decidido como será o velório do cantor. Algumas pessoas do staff de Jackson preferem uma cerimônia reservada. Porém, familiares acreditam que os fãs merecem um último contato.
Outro ponto de discórdia é, como não poderia deixar de ser, em relação ao testamento.
"A família não teve acesso ainda. Os advogados não deixam a família ver o testamento. A família não tem ideia de como agir. Eles não sabem quando enterrá-lo. Eles não tem nenhum tipo de resposta dos advogados de Michael", afirmou uma fonte da revista.
Leia abaixo o comunicado da família lamentando a morte de
Michael Jackson:
"Em um dos momentos mais sombrios de nossas vidas nós encontramos dificuldades para achar palavras apropriadas para essa tragédia repentina na qual nos encontramos. Nosso querido filho, irmão e pai de três crianças se foi inesperadamente, de forma trágica e cedo demais.
Isso nos deixa sem palavras e devastados de uma forma que a comunicação com o mundo externo parece impossível no momento. Sentimos uma falta sem fim de Michael, nossa dor não pode ser descrita em palavras.
Mas Michael não gostaria que desistíssimos agora. Por isso, nós gostaríamos de agradecer aos seus fiéis seguidores e fãs leais por todo o mundo, vocês – a quem Michael amava muito. Por favor, não se desesperem, porque Michael continua a viver dentro de cada um de vocês.
Continuem a espalhar sua mensagem, pois isso é o que ele gostaria que fizessem. Continuem, e seu legado viverá para sempre.
Meus netos estão profundamente tocados por todo o amor e apoio que vocês demostraram a eles e a seu pai, Michael Jackson.
Joseph Jackson e Família"

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A quem serve a ignorância

(por Alexandre Pelegi)

"A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". (Lei de Diretrizes e Bases, Artigo 2º)


Educação pública sempre dispensou adjetivos. Não se dizia “educação pública de qualidade” nos anos 60, quando qualidade, antes de predicado, era imperiosa obrigação. Quem precisava de adjetivação era a escola particular, onde estudar custava caro, muito caro. Em alguns casos decorrência da excelência do ensino. Em muitos outros causa direta da salvação que se oferecia aos ineptos da escola pública.

Hoje a escola se transformou num instrumento de apartheid social. Nas últimas décadas do século passado o direito à educação e à saúde ficou diretamente proporcional à renda das famílias, num período em que a carga tributária no país só fez aumentar. Enquanto pagávamos, a cada ano, mais e mais impostos, recebíamos de volta cada vez menos e menos direitos, bens e serviços...

O que incomoda, ao lado da derrocada da educação no país, é o discurso falacioso de políticos e gestores públicos. Quer sejam prefeitos ou governadores, todos falam em melhora acentuada dos índices educacionais quando se trata de avaliar suas próprias gestões. Festejar números e estatísticas, para políticos em geral, é o mesmo que comemorar o resgate da excelência do ensino público.

Não há meias palavras nesse universo. O único indicador cabível para medir a qualidade do ensino está em garantir que a escola pública funcione como espaço democrático de conhecimento e de socialização. Escola verdadeiramente pública é aquela que é freqüentada por todos - filhos de autoridades e de empresários, de deputados e profissionais liberais, de cantores e intelectuais -, e não somente por pobres e remediados. A escola que separa crianças pelo critério da renda jamais funcionará como local de expansão do conhecimento e de disseminação da esperança.

Enquanto não conseguirmos diferenciar educação de mercadoria, a escola pública será sempre ruim. Afinal, esta é a maneira mais eficiente de tornar a educação uma mercadoria supervalorizada... Essa lógica perversa interessa à maioria dos políticos, que se perpetuam graças à ignorância da maioria.


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As pessoas perdem a paciência com seus líderes. E, ainda por cima, os classificam. Existe o chefe louco, o carente, o crítico, o preguiçoso, o incompetente (que subiu de forma obscura), o que não ajuda em nada, o mentiroso, o injusto, o aproveitador, o usurpador de méritos, o mal amado... A lista não tem fim.
É verdade que, algumas vezes, os colaboradores estão cobertos de razão. Porém, eles precisam aprender a analisar o outro lado da história. Isto é, se estivessem no lugar de seus líderes, será que seriam diferente? O fato é que liderar não é tão simples quanto parece, de acordo com a consultora da Cia de Talentos, responsável pelos programas de trainee, estágio e MBA, Taís Amaral.


Analise, antes de julgar

"O que as pessoas precisam entender é que o líder tem um papel diferente daquele exercido pelo colaborador. Ele é o responsável pelo trabalho de toda a equipe", explica a especialista. Em outras palavras, se a equipe tem um desempenho ruim, no final do dia, a culpa é do seu coordenador e é ele quem será cobrado.
"Se alguém atrasa um projeto ou o entrega com baixa qualidade, o problema é do líder. Por isso, a função dele é mesmo a de cobrar, para que tudo seja entregue no prazo e com qualidade", diz Taís.
"Muita gente acha que o líder é invasivo demais, controlador, quando ele não é. Às vezes, está apenas tentando ajudar, mas o funcionário não enxerga isso. A verdade é que, se um erro passa, o diretor, geralmente, não quer saber quem é o autor do erro e o líder terá de responder pela falha", acrescenta.


Chefes que deixam saudade

Existe um tipo de chefe muito comum, mas que costuma estar entre os mais criticados nas empresas. O exigente demais. Parece que nada está bom para ele. No entanto, por pior que pareça, as críticas desse tipo de líder são, geralmente, construtivas, baseadas em vasta experiência, muito estudo ou em uma visão única de mercado, e constituem um valioso aprendizado.
Segundo Taís, para trabalhar com chefes com esse perfil, é importante entender o que eles esperam, sem medo de tirar dúvidas. "Quando o líder passar uma tarefa ao colaborador, este deve entender o que realmente é para ser feito. Para tanto, nada melhor do que perguntar: é isso que você espera?".
Porém, é justamente com o chefe "cricri" que os profissionais costumam aprender mais e, a certa altura de suas carreiras, não é raro que sintam falta dele, mesmo que tenham se passado anos a fio! Logo, se você tem um líder assim, aproveite para absorver seus conhecimentos e sua experiência!
Seja profissional, não amigo!

Taís ressalta que é essencial preservar um bom relacionamento com o líder, o que não significa ser seu amigo. "As pessoas confundem muito, acham que porque seu superior não é seu amigo não é possível confiar nele", garante a especialista.
A boa notícia é que é sim possível - e até necessário - cultivar uma relação baseada na maturidade e na confiança, mesmo quando não se é amigo do chefe. Até certo ponto, pode ser até melhor, porque inexiste uma confusão dos papéis de amigo e de colega de trabalho. "Com uma relação de confiança, o trabalho flui", completa ela.
Quero Voltar a Confiar...
(Arnaldo Jabor)
Fui criado com princípios morais comuns:
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Trabalhadores dignos e cumpridores dos deveres viraram otários. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Filhos esquecendo o respeito, no trato com os pais e avós. No lugar de senhor, senhora, ficou “oi cara”, “como está coroa?”. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero sair de casa sabendo a hora que estarei de volta, sem medo de assaltos ou balas perdidas. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Onde uma palavra valia mais que qualquer documento assinado. Quero a esperança, a alegria, a confiança de volta! Quero calar a boca de quem diz: “Temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”! E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã! E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde exista amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente” A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito... Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe? Precisamos tentar… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão! Quem sabe começando a encaminhar ou transmitindo essa mensagem… Teremos de volta nossa dignidade.
Nosso Respeito!
Nossos Direitos!
Nossas Vidas! Pense... Decida!
Só Depende, de você!!!

domingo, 21 de junho de 2009

"meu ideal seria escrever"


Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse -- "ai meu Deus, que história mais engraçada!". E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria -- "mas essa história é mesmo muito engraçada!".

Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que ela , apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrassem do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas nas calçadas e lhes dissesse -- "por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!" . E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.

E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago -- mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: "Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que contou aos ouvidos de um santo que dormia, que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina".

E quando todos me perguntassem -- "mas de onde é que você tirou essa história?" -- eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, foi um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começou a contar assim: "Ontem ouvi um sujeito contar uma história...".

E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

(escrito por Rubem Braga - crônica extraída do livro "A traição das elegantes", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1967)


(por Renata Leite)

Observar uma situação ruim e enxergar as lições contidas nela é um processo formidável, ainda que difícil. O que geralmente as pessoas fazem é reclamar do que não agrada, sem esforçar-se para entender e até transformar as circunstâncias. O esforço para
enxergar além é grande; por isso, os problemas, as incapacidades e a falta de solução acabam consumindo, de modo que o ânimo fica cada vez mais escasso e, por vezes, impossível de ser renovado.

É nesse momento que, dentre outras coisas, o entusiasmo se manifesta. Porém, entusiasmo - ao contrário do que possa parecer - não é um pó mágico ou algo que surge do toque de uma varinha de condão. O entusiasmo precisa ser um dos alicerces do que você decide para sua vida. Entusiasmo é energia que vem de dentro, que não se afeta com o que vem de fora; ele desperta a necessidade de sofrer menos e aprender mais.

Se, no entanto, alguma coisa anda sufocando seu entusiasmo, é preciso parar e rever até onde vale a pena manter-se entre as pessoas e as situações que estão levando a isso, acessando, principalmente, o seu verdadeiro alicerce.

Mantenha-se íntegro, acima de tudo. Você tem o poder de escolher o ambiente onde quer estar e o papel que quer assumir em sua vida. E pode apostar: o seu entusiasmo pela vida, em primeiro lugar, será um dos requisitos básicos para discernir o que é principal em sua vida - onde quer que você vá.


'AS CRIANÇAS EO JARDIM"

Um político brasileiro, acostumando a visitar suas bases eleitorais,dá o seguinte conselho:
'Ao entrar numa casa,procure observar o conportamento das crianças. Se alguma se alguma lher olhar torto,pode ter certeza que ela ouviu seus pais falando mal de você".O olhar de uma criança
é a melhor maneira de decifrar a vida.Mais nos julgamos mais sábios que o olhar infantil.
Um dos grandes monumentos da cidade de kyoto é um jardim zen,compsto de rochas e de
areia.O jardim original tinha 16 rochas.asim que o jardineiro terminou sua tarefa,chamou o imperador para contemplá-la."Magnífico.Esse é o jardim mais lindo do japão.E esta pedra
é a bela entre as outras",disse o imperador.O jardineiro tirou do jardim a pedra que o imperador tamto apreciava:"Um jardim,assim como a vida,precisa ser visto na sua totalidade.Se nos detivermos na beleza de detalhe,todo resto parecerá feio".
Paulo coelho...

'VISÕES DO AMOR"

Durante um jantar em kyoto, o professor coreano tae-Chang Kim
analisou as diferenças entre o pensamento ocidental e o oriental.
"Ambas as civilizações têm tem uma regra de ouro.No ocidente
vocês dizem:'frei para o meu próximo aquilo que gostaria de fazer para
min."Isto significa que aquele que ama é que estabelece as condições
em que o amor pode se manifestar. A regra de ouro do oriente parece
quase igual:"não farei o meu próximo aquilo que não desejo que
ele faça comigo."Mas ela parte do que a outra pessoa está sentindo.
E isso faz toda diferença".
Paulo Coelho meu escritor favorito....

sábado, 20 de junho de 2009

O preconceito está em toda parte. Não existe uma forma de acabar com todos os preconceitos e evitar programação psicológica. (...) Mas algo em nós quer combater o preconceito, a programação, a lavagem cerebral. Detestamos os cordões umbilicais que nos amarram ao passado, destruindo nossa liberdade de escolha.

Dr. Martin Luther King Jr., o corajoso líder dos direitos civis da década de 1960, organizou marchas não violentas que abriram caminho para as manifestações em defesa da igualdade de direitos e da justiça. “Aprendemos a nadar no mar como os peixes e a voar nos céus como os pássaros”, escreveu ele certa ocasião, “mas não aprendemos, ainda, a arte de viver juntos como irmãos”.

(...) É possível que cada um de nós esteja apegado a um preconceito: pode ser de raça, cor, sexo, preferência sexual, nacionalidade... Pode envolver crianças, animais, advogados, bispos, colegas de trabalho... Pense bem no que poderia acontecer se examinássemos nossos preconceitos e mudássemos de mentalidade.

(...)

Você já notou, por exemplo, que quando alguém não muda de ideia, é teimoso. Mas, quando você não muda de ideia, é firme e decidido?

Quando seu vizinho não gosta de um amigo seu, ele é preconceituoso.

Mas, quando você não gosta do amigo dele, sabe julgar a natureza humana.

Quando ele tenta tratar alguém de um modo especial, está bajulando essa pessoa. Mas, quando você age do mesmo modo, está sendo atencioso.

Quando ele demora para fazer alguma coisa, é preguiçoso. Mas, quando você age do mesmo modo, é meticuloso.

Quando ele gasta muito dinheiro, é esbanjador. Mas, quando você exagera nos gastos, é generoso.

Quando ele encontra defeitos em alguma coisa, é crítico. Mas, quando você age do mesmo modo, é perspectivo.

Quando ele demonstra indulgência, você o chama de fraco. Mas, quando você age do mesmo modo, é gracioso.

Quando ele se veste bem, é extravagante. Mas, quando você usa boas roupas, tem bom gosto.

Quando ele diz o que pensa, é malvado. Mas, quando você age da mesma forma, está sendo honesto.

Quando ele assume grandes riscos, é imprudente. Mas, quando você age da mesma forma, é corajoso.

Não podemos deixar o preconceito tomar nossas decisões, influenciar nossos julgamentos e minar nossas amizades.

Pense nisso!




"um lugar para se viver"

Maria Rezende é uma poeta carioca que recentemente lançou um livro encantador chamado Bendita Palavra, onde, entre tantos versos, fui surpreendida por este: dentro de mim não é mais um bom lugar para se viver.

Semana passada eu decretei que o melhor lugar do mundo é dentro de um abraço. Mas o abraço é um refúgio externo. O que fazer quando dentro de nós, esse lugar privativo, deixa de ser um bom lugar para se estar?

O verso da Maria Rezende reflete uma necessidade de se exorcizar, o pânico de não detectar dentro de si um abrigo, uma quentura, um espaço aprazível onde caibam todos os nossos fantasmas. A voz que fala através da poeta tem vontade de expulsar-se de si própria, já não reconhece um sol interno – isso sou eu que estou interpretando, Maria fala mais bonito: “teve um tempo em que esse dentro parecia com o fora/ era um ótimo lugar pra uma moça como eu era”.

Aí a personagem do poema virou uma moça diferente, hospedou em si uma criatura arrebentada, ferida, e danou-se, agora ela não é mais um bom lugar para se viver.

Explica tanta coisa, esse sentimento.

Explica a gente não conseguir se relacionar bem com os outros, explica autoflagelo, explica engordar ou emagrecer além do razoável, explica suicídio, explica a sensação de ser um estrangeiro até para si próprio. Como lidar com esse despatriamento, para onde levar nossa mochila, nossa bagagem, nosso “eu mesmo” pra se instalar em outro corpo? Nascer de novo não dá.

Ou até dá. Até dá.

De vez em quando é necessário se perguntar se dentro de nós é um bom lugar para se viver. Depois de ler a poeta carioca, eu tenho me perguntado. E a resposta, sem nenhum ranço pseudointelectual, sem nenhuma espécie de autoaversão, ou seja, da forma mais simplória, é que sim, eu sou um bom lugar para se viver.

Dentro de mim há pensamentos demais, o que torna tudo meio caótico, mas tenho tentado dar uma arrumada nessas ideias e manter cada uma em sua gaveta. Há também sentimentos variados, mas de forma alguma vou expulsá-los, deixo que circulem à vontade por esse meu corpo que lhes serve de ringue, já que eles às vezes brigam uns com os outros.

Dentro de mim é sempre verão e toca música o tempo inteiro, e mantenho uma satisfação secreta que precisa se manter secreta para não passar por boba. Há crianças e adultos dentro de mim, todos da mesma idade. Aqui dentro existe uma praia e uma montanha coladas uma na outra, parece até Rio de Janeiro, só que os tiroteios são feitos com bala de festim. Dentro de mim estão muitas lágrimas que não foram choradas para fora e muitos sorrisos que, de tão íntimos, também guardei. Dentro de mim são produzidas algumas cenas sofisticadas e também roteiros de filme B. Um universo movimentado e contraditório: como não gostar de viver aqui dentro?

E você, tem sido um bom hospedeiro de si mesmo?

(texto de Martha Medeiros, publicado dia 14/06/2009 no jornal Zero Hora/RS)
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"habilidade de conversar"

A habilidade de conversar será útil a você em qualquer circunstância: no contato com uma ou duas pessoas, numa reunião profissional, proferindo palestras, ministrando aulas, participando de convenções. Enfim, é uma qualidade que sempre o ajudará a abrir as portas para o sucesso.

Saber conversar é ter habilidade para contar histórias interessantes; mas também é a arte de saber fazer perguntas apropriadas para o momento.

Se o seu objetivo for iniciar uma conversa ou criar um ambiente favorável para obter informações em pouco tempo, lance mão de perguntas fechadas, que produzam respostas rápidas e curtas. Por exemplo: "quem?", "há quanto tempo?", "onde?", "quando?".

Observe que, ao fazer estas perguntas, você consegue respostas objetivas, que possibilitam adquirir rapidamente informações importantes sem truncar o desenvolvimento do raciocínio ou dispersar a concentração.

Entretanto, se o objetivo for motivar as pessoas a participar mais ativamente da conversa, ou descobrir suas intenções, desejos ou necessidades, faça uso de perguntas abertas que povocam respostas mais longas, que exigem maior elaboração do raciocínio. Por exemplo: "o que?", "por que?", "como?", "de que maneira?".

Você percebeu que, ao contrário do que ocorre com as perguntas fechadas, esse tipo de questionamento exige respostas com maior participação das pessoas, que se obrigam a elaborar o raciocínio e fornecer informações que quase sempre mostram pouco da personalidade e da maneira de pensar dela.

"Fidelização Total"

Fidelização significa lealdade. Lealdade é um sentimento adquirido pelo relacionamento através do tempo. É um sentimento que envolve confiança, emoção e apreço. Empresas bem-sucedidas em encantar seus clientes, entendem que esta relação de lealdade começa com a satisfação pelos serviços prestados. Contudo, satisfazer o cliente exige compromisso e disciplina por todos os membros da equipe. É necessário entender o cliente como um ser humano com aspirações e necessidades particulares. E isso requer atenção e comprometimento contínuos.
A organização não pode pensar que o cliente está interessado tão somente naquilo que ela quer oferecer. O cliente possui necessidades conscientes e inconscientes. A empresa bem-sucedida cria um elo emocional com o cliente para atendê-lo plenamente! Do mesmo modo que elos de confiança, amor e lealdade são criados entre pessoas, porque há empatia e compreensão mútuas, elos de lealdade são criados entre clientes e marcas. Quando é construída uma relação emocional entre o cliente e uma marca está estabelecida a fidelidade entre as partes.
Clientes satisfeitos percebem que a empresa os acolhe. Procura conhecê-los individualmente e cria produtos, serviços, e conceitos inovadores. Ser atendido de modo personalizado é o grande valor agregado. O cliente dá-se conta que ele não é parte de um conjunto uniformizado. Ele se sente valorizado, importante, diferenciado. A prática permanente destes atributos gera a fidelização total do cliente.
Carlos Wizard Martins