quinta-feira, 2 de abril de 2009

Meu filho de nove anos fez um pedido que surpreendeu aos médicos e me ensinou uma valiosa lição sobre compartilhar o Evangelho.

No último outono meu filho Austin, de nove anos, foi submetido a uma cirurgia para a retirada das amídalas. Antes da cirurgia, o anestesista chegou para colocar o soro. Ele usava uma divertida roupa cirúrgica, que incluía um chapéu cheio de desenhos de sapos coloridos. Austin amou o “chapéu de sapos”.O médico explicou que Austin tinha duas opções: poderia fazer a punção e colocar o soro naquele momento ou aguardar até que fosse levado para o centro cirúrgico. No centro cirúrgico, o médico daria para Austin um gás que iria relaxá-lo para que então colocasse o soro. “Então, Austin, o que você prefere?”, ele perguntou.Austin respondeu: “Quero o gás”. Mas conforme o médico saía do quarto, Austin o chamou novamente: “Espere!”. O médico olhou para ele e disse: “Diga, amiguinho, do que você precisa?”.“Você vai à igreja?”, perguntou Austin. “Não, sei que provavelmente deveria ir, mas não vou”, admitiu o médico.Austin então perguntou: “Mas, você é salvo?”Com um sorriso nervoso o médico disse: “Não. Mas depois de falar com você, talvez isso deva ser algo que eu preciso considerar”.Satisfeito com a resposta do médico, Austin respondeu: “Bem, você deveria mesmo considerar, porque Jesus é ótimo!”“Sim, garoto; tenho certeza de que Ele é”, disse o médico enquanto saía rapidamente do quarto.Em seguida, uma enfermeira levou-me para a sala de espera. Alguém viria avisar quando a cirurgia de Austin chegasse ao fim. Após 45 minutos, o anestesista veio à sala de espera. Ele me falou sobre o sucesso da cirurgia e então disse: “Sra. Blessitt, não costumo vir à sala de espera após a cirurgia para conversar com os pais, mas neste caso abri uma exceção. Preciso falar sobre o que seu filho fez”.Logo pensei: “O que aquele garoto aprontou desta vez?”O médico explicou que ele havia colocado a máscara em Austin quando meu filho sinalizou que tinha algo a dizer. O médico então removeu a máscara e ele lhe disse: “Espere um pouco! Eu preciso orar!” O médico disse a ele que orasse e então ele o fez: “Querido Deus, por favor, dê aos médicos e às enfermeiras um lindo dia. E Jesus, por favor, permita que o médico do chapéu de sapo seja salvo e comece a freqüentar a igreja. Amém!”O médico admitiu então que aquilo o havia tocado: “Eu estava certo de que ele faria uma oração pelo sucesso da cirurgia. Ele nem mencionou a cirurgia. Orou por mim! Sra. Blessitt, eu precisava vir aqui e lhe dizer que a senhora tem um garotinho excelente”.Após alguns minutos a enfermeira foi me buscar para que eu acompanhasse meu filho na sala de recuperação. Ela tinha um grande sorriso no rosto quando entramos no elevador: “Sra. Blessitt, não via a hora de lhe dizer uma coisa incrível que seu filho fez”. Com um sorriso, eu disse a ela que o médico já havia mencionado a oração de Austin. “Mas há algo que a senhora não sabe”, ela disse. “Algumas enfermeiras e eu já estávamos testemunhando e orando por este médico há muito tempo. Depois da cirurgia de seu filho, o médico nos procurou para contar acerca da oração de Austin. Ele disse: ‘Meninas, fui pego. Se aquele garotinho orou por mim pouco antes da cirurgia dele, acho que preciso mesmo desse seu Jesus também”.Então a enfermeira descreveu o momento em que outras enfermeiras se juntaram ao médico e a oração que ele fez para receber a Cristo ali mesmo no hospital.Fiquei espantada! Austin fez uma pequena participação em algo tão maravilhoso. Da mesma forma, vi a importância das enfermeiras que oraram pelo médico e testemunharam a ele. Então pensei nas palavras de João no Evangelho: “Assim é verdadeiro o ditado: um semeia e o outro colhe” (João 4.37).A experiência de Austin me ensinou que, mesmo sem saber para qual papel somos chamados a desempenhar, no final isso não importa. O que importa é que permaneçamos fiéis em compartilhar o Evangelho.Tina Blessitt é escritora e mora com seu marido e quatro filhos no Kentucky, EUA.

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