quarta-feira, 4 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher.

O Dia Internacional da Mulher foi instituído em 1911. A data foi escolhida pela UNESCO-Organização Mundial para a Educação, Ciência e Cultura - para lembrar uma manifestação organizada de centenas de operárias que reivindicavam o direito à licença-maternidade, a redução da jornada de trabalho e salários iguais aos dos homens, em 08 de março de 1857, quando morreram queimadas 129 mulheres em uma fábrica têxtil de Nova Iorque.
No dia 8 de Março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher e símbolo da emancipação feminina. E nessa ocasião, as mulheres, namoradas, mães, avós e amigas são presenteadas com um ramo de flor de mimosa pelos seus amigos, filhos, maridos, namorados e netos. Essa data é a ocasião ideal para as manifestações "femininas", conferências e encontros para trazer à atenção do público os próprios direitos.Nem todos sabem, mas o dia 8 de Março é uma data escolhida pelos movimentos feministas que retorna à 1929. Em Nova Iorque, durante um incêndio em uma fábrica de tecidos, as operárias morreram sufocadas porque as saídas de emergência estavam bloqueadas pelo lado de fora.
Nos últimos tempos a figura feminina vem galgando novas posições transpondo obstáculos e rompendo velhos preconceitos. A mulher deixou de ser aquela figura mitológica, heroína de fábulas e contos onde as emoções efervesciam ao seu redor. Atualmente, todo esse encantamento feminino está desvanecido na lembrança de épocas anteriores; hoje ele vem aliado a uma posição real diante das suas expectativas de vida. Não sendo meramente feministas, mas sim femininas ou seja galgar uma posição não em virtude de competir, porém declarando o seu senso de capacidade sem necessariamente destruir seus dotes naturais. Temos obtido grandes êxitos nas mais diferentes áreas e ocupações; as amarras as quais impediam a ação da mulher de forma livre e direta parecem estar caindo por terra. Aquela contemplação passiva das gerações anteriores não valorizava integralmente a figura feminina, talvez o seu espiríto, seus dotes mas não seu valor na sociedade. O valor da mulher é deveras abrangente, não se resume apenas no fato de ser ela a precursora da família. Envolve todos os ânseios do ser humano, alcançar um ideal, aspirações, sem desfazer daquele elo de magia que envolve a personalidade feminina. Nessa sede de emancipação crescente a mulher parece estar perdendo parte daquela feminilidade, através da qual ela fez-se tão cantada pelos poetas. A emancipação é algo consciente, humano, faz parte da evolução interior – mas não a modificação dos dotes da natureza. Não alterar a essência feminina, seu modo de ser e de agir, sem comparações e nem discriminações. A igualdade não pela imposição mas pela conquista, sem ferir a criação feminina, caminhar lado a lado para um futuro promissor . Portanto, o Dia Internacional da Mulher é um marco na história contemporânea, que reafirma todas as metas alcançadas pelas mulheres até os dias atuais . Aderimos a emancipação, embora guardemos um pouco daquele resquício de encantamento e fragilidade que compõem a figura feminina em âmbito total. Para romper com as antigas estruturas impostas não há necessidade de se deturpar a imagem feminina apenas salientar seus pontos fortes. Alcançar a liberdade, a igualdade, significa respeitar os direitos de cada indivíduo, não se impondo, não se valendo - mas deixando-se valer! O perfil feminino não deve ser substituído pela constante emancipação e sim acrescentado a ela . (por Márcia Regina do Prado )
Mas hoje as mulheres já conquistaram uma certa igualdade entre os homens, (claro, a luta continua!) sobretudo no mundo do trabalho assumindo posições de destaque e de direção de empresas. O "sexo frágil" demonstra poder superar qualquer obstáculo e preconceito, basta olhar ao redor para vê-las no Exército ou ainda como presidentes de alguns países no caso de Tarja Halonen, na Finlândia, e Hillary Clinton, jà influente no governo norte-americano. Enquanto as mulheres escalam o poder, os homens estão assumindo posições mais "caseiras", digamos assim, se responsabilizando muitas vezes pelos filhos e pela casa, coisas que já não são mais típicas de uma mulher.

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