quarta-feira, 4 de março de 2009

Ser líder é...

por Fábio Violin

O assunto referente à liderança é palco de discussão há bastante tempo entre estudantes, teóricos, homens e mulheres, pessoas de variadas nações, línguas, posições sociais e empresariais e do chão de fábrica à presidência. Entretanto, o fundamental é o entendimento das necessidades das pessoas, buscar saber o que elas esperam e tentar responder a cada uma delas e formas de entender e agir no dia-a-dia. O assunto é tão complexo como a natureza humana. Algumas pessoas – dentro das empresas – esperam ser cuidadas, outras querem liberdade de assumir riscos, outras são mais ponderadas, outras ainda querem fugir da responsabilidade e assim por diante. Ação e reação parecem ser a lógica na qual estamos inseridos todos os dias. Sempre necessitamos de alguma coisa em algum momento, que varia desde um par de sapatos ou comida (tangíveis) até a realização pessoal, amor, afeto, busca por Deus ou ainda reconhecimento (intangível). Sempre nos comportamos de maneira a procurar atender de alguma forma essas necessidades e agimos e reagimos seguindo nosso intuito, meta ou objetivo. No caminho, acontecem situações de disputa, cooperação, união, intrigas, desafetos, perseverança ou desistência – variando de pessoa para pessoa. Aqui entra o líder, que tem a função de juntar as necessidades individuais e grupais com as formas de resposta das pessoas. Confira alguns pontos fundamentais sobre liderança: Um líder representa a alma do seu grupo – A maioria da equipe se espelha no comportamento e pensamento do líder, quando é validado. Legitimidade – Uma coisa é ser a autoridade máxima, outra é ter legitimidade no grupo. A equipe aceita passar por momentos difíceis, desafios, problemas e adversidades se o líder tiver legitimidade e estimulá-la a ir a diante. É importante salientar que legitimidade é algo que se conquista ao longo do tempo. Cumplicidade – Existe uma espécie de pacto invisível de confiança. O líder deve trabalhar para inspirar a confiança das pessoas que estão ao seu lado – confiança semelhante a de um filho com seu pai. Capacidade de assumir riscos calculados – O grupo assume riscos se percebe que tem o apoio da liderança. Se não, esconde a “sujeira debaixo do tapete”. As pessoas se motivam por amor ou ódio – O líder tem a função de criar o clima em que quer trabalhar. Se for de estímulo, a competição entre as pessoas nas quais existam disputas ou ainda se o incentivo se der através da pressão, pode-se obter uma motivação pelo ódio e necessidade de provar que o líder está errado. A liderança só será efetiva se tiver a capacidade de envolver e trabalhar as pessoas e com as elas. Para isso, o líder tem de fazer com que elas se sintam necessárias e parte importante do processo. As pessoas se envolvem mais facilmente se obtiverem reconhecimento do seu trabalho e se sentirem que são peças fundamentais da engrenagem que faz a empresa girar. O assunto é longo, porém o intuito principal é ressaltar que líderes não nascem feitos, eles se formam ao longo dos anos e da experiência adquirida, assim como através da análise de fatos, situações cotidianas, muito empenho e estudo.

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