segunda-feira, 2 de março de 2009

"mamonas"


Com uma das trajetórias mais fulminantes da música brasileira, eles estrearam com o CD Mamonas Assassinas e venderam 1,8 milhão de cópias, tornando-se o disco que mais vendeu no país no curto período de 6 meses.Os Mamonas Assassinas, ao contrário de Cely Campello, surgiram num momento em que o rock nacional já perdera a inocência dos primeiros tempos, não somente nas letras, como principalmente nas regras do mercado fonográfico. Claro, o talento foi decisivo, mas a sorte e a persistência foram determinantes: uma fita demo da banda caiu nas mãos, e nas graças, de Rafael, filho do diretor artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares. João Augusto ouviu e contratou a banda em 28 de abril de 1995, consolidando uma parceria que rendeu um milhão de cópias vendidas em menos de um ano de carreira. Em pouco tempo o vocalista Dinho e sua trupe – o japonês Bento (guitarra), Julio Rasec (teclados) e os irmãos Samuel (baixo) e Sérgio (bateria) – já estavam fazendo cinco shows semanais e seduzindo fãs adolescentes e infantis, que adoravam as letras escrachadas e a performance divertida e irreverente. Além do "Vira-Vira", sucessos como "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Sabão Crá-Crá", tocavam sem parar nas rádios e programas de TV. Como Cely, eles também tiveram uma carreira interrompida no auge. Ao contrário dela, no entanto, que assim o quis, a carreira dos músicos da banda foi interrompida por uma tragédia, quando o avião em que voltavam para São Paulo chocou-se contra a Serra da Cantareira, num 2 de março de 1966.

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